O clássico Ba-Vi de 2025 promete ser ainda mais emocionante! Após mais uma temporada com torcida única, o Ministério Público da Bahia projeta o retorno da torcida mista aos estádios no próximo ano. A notícia foi divulgada durante reunião entre o órgão e representantes dos clubes, na última terça-feira (22).
Em entrevista ao GE Bahia, a promotora de Justiça Thelma Leal afirmou que o retorno da torcida mista depende de uma análise criteriosa dos riscos e da implementação de medidas de segurança eficazes.
“Nós estamos buscando a definição da classificação de riscos dos jogos que a partir daí será definida toda estratégia de segurança. Com isso, se nós conseguirmos avançar com esses dois procedimentos, temos grandes esperanças de ter torcida mista ou torcida visitante”, disse Thelma Leal.
Apesar de o MP-BA ter se reunido este ano para discutir o fim da torcida única, a decisão foi manter a restrição devido ao alto risco de violência. Porém, a promotora Thelma Leal se mostrou otimista com a possibilidade do retorno da torcida mista em 2025. Ela afirmou que as chances são grandes, demonstrando confiança em um futuro Ba-Vi com a presença de ambas as torcidas.
“No ano passado, era a nossa intenção fazer esse retorno em 2024, mas não foi possível diante do cenário que se apresentava. (…) Nossa esperança é que a gente consiga firmar esse termo de ajustamento de conduta com todos os envolvidos. Isso ocorrendo, temos grandes chances de termos torcida visitante nos clássicos no ano de 2025”, disse a profissional.
Enquanto o Vitória demonstrou apoio à ideia de torcida mista nos clássicos de 2025, mudando sua posição em relação ao ano anterior, o Bahia se mantém resistente à proposta. O tricolor ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto, mas sua postura sugere que o clube mantém a mesma opinião do início do ano, quando votou contra o retorno da torcida mista.
A última vez que tricolores e rubro-negros dividiram as arquibancadas em um Ba-Vi foi em 2018. A partida, marcada por uma briga generalizada entre os jogadores, terminou com sete expulsões, cinco delas do Vitória, e com a derrota do rubro-negro por W.O. O histórico de confrontos violentos, tanto dentro quanto fora de campo, levou o MP-BA a optar pela torcida única como medida de segurança.
