Bolsonaro anuncia candidatura para 2026 e alfineta Lula: “Pessoal tem saudade de mim”

Ex-presidente afirma que será o candidato da direita e critica ausência de sucessores no PT; sua inelegibilidade é vista por ele como "perseguição política"

Foto: Divulgação

por Tabitha Gomes

Publicado em 23/10/2024,

às 11h29

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, na última terça-feira (22), que será o candidato da direita à Presidência da República nas eleições de 2026. Durante um evento político realizado em uma churrascaria na zona sul de São Paulo, Bolsonaro afirmou que o nome do próximo candidato é “Messias”, em referência ao seu próprio nome do meio, Jair Messias Bolsonaro. Mesmo estando inelegível desde 2023, ele reforçou sua intenção de voltar ao cenário eleitoral, alegando que sua popularidade permanece alta. “O pessoal tem saudade de mim. Sou o ex mais amado do Brasil”, afirmou.

A fala de Bolsonaro ocorreu durante um encontro com aliados, incluindo o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tarcísio corroborou a candidatura de Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente será o nome da direita para 2026.

 Críticas a Lula e ausência de sucessores

Além de confirmar sua intenção de concorrer, Bolsonaro fez críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), destacando que o atual governo não formou lideranças políticas aptas a suceder o petista. “Quem é o substituto do Lula na política? Não tem”, questionou, enquanto exaltava suas próprias alianças. Segundo ele, sua gestão ajudou a construir uma base sólida de apoiadores e futuros líderes da direita no Brasil.

Alegações de perseguição e inelegibilidade

Declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro atribuiu sua situação a uma “perseguição política”. Ele relembrou os episódios que levaram à sua inelegibilidade, como a reunião com embaixadores fora do período eleitoral e o uso de um carro de som durante um evento religioso com o pastor Silas Malafaia. “Estou inelegível porque dizem que houve abuso de poder político e econômico, mas é perseguição. É ou não é?”, desabafou.

O ex-presidente também defendeu que não houve tentativa de golpe nos eventos de 8 de janeiro e negou a intenção de instaurar estado de sítio. “Golpe como? Alguma medida foi tomada? Não. Podia estar nos Estados Unidos trabalhando, tinha muita oportunidade por lá”, completou, afirmando que optou por permanecer no Brasil para continuar sua atuação política.

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